...Que ficou pronta há uns dois dias, mas como aqui em casa está em obras, acabei ficando esse tempo sem internet. O que foi bom porque consegui terminar o livro mais rápido.
Devo dizer que a autora me conquistou de vez com esse livro. Sepuclro, é o segundo livro de Kate Mosse que leio e simplesmente amei a história. Gostei até mais do que o primeiro que li, Labirinto.
Sinopse: Duas histórias paralelas estão separadas por mais de um século. Em outubro de 1891, a jovem Léonie Vernier e seu irmão Anatole saem apressadamente de Paris para o Domaine de la Cade, a imponente propriedade da família de sua mãe, próxima da cidadela medieval de Carcassonne. O rapaz corre risco de morte e divide um segredo com sua tia Isolde, que mora no local. Logo, Léonie também terá seu segredo guardado sob a copa das árvores das florestas escuras da região, dentro da sinistra câmara mortuária que ali se esconde desde tempos imemoriais. E cuja chave é um baralho de tarô muito particular, de poder inimaginável. Mais de cem anos depois, em outubro de 2007, a bordo de um trem recém-saído de Paris, Meredith Martin tem muito sobre o que refletir. O que a leva ao Hotel Domaine de la Cade parece ser apenas a pesquisa de uma biografia do compositor Claude Debussy. Mas ela sabe que há mais - o desejo de descobrir as origens de sua família, que parecem remontar à misteriosa região. A velha partitura de piano amarelada e as fotos antigas que foram só o que sua mãe lhe deixou são a única chave de que dispõe. E as cartas, em que até então nunca acreditara. Título: Sepulcro | Autora: Kate Mosse | Ano: 2007 | Gênero: Romance | Editora: Suma | Onde comprar: Amazon
Sepulcro segue o mesmo estilo de Labirinto, onde duas histórias diferentes se passam em períodos distintos que acabam se mostrando complementares entre si...
“Nossa influência no universo não passa de um sussurro.”
Sim, o estilo é o mesmo, mas apesar do enredo se passar no sul da França e arredores de Paris, a trama de Sepulcro é bem mais mística, trazendo elementos do tarô e os mistérios que envolvem as cartas. Eu gosto do tema, apesar de não ser supersticiosa. O fato é que todo o enredo está relacionado ao baralho e entre premonições e superstições a trama vai sendo tecida, cheia de suspense, intrigas e personagens fascinantes. É muito fácil se apaixonar por alguns personagens, que são muito bem construídos, bem como o cenário onde parte da história se desenrola.
“Tudo o que fazemos, vemos, escrevemos, anotamos, tudo isso
são ecos das costuras profundas do universo.”
E são esses pequenos detalhes que vão conferir ao livro um enredo tão brilhante. É claro que também é um livro denso, com 600 páginas e é preciso estar bem atento para não perder nada, pois apesar das longas descrições, muito ricas em detalhes e bastante criticadas por tornar o livro um pouco cansativo, tudo faz parte da trama e tudo se relaciona de alguma forma. É como se a autora quisesse nos levar para dentro do livro, nos fazendo sentir todos os sabores, aromas e sensações vividas pelos personagens.
“A música é o mundo invisível, tornado visível através do
som.”
E o fato de serem duas histórias que se passam em períodos distintos, acaba por deixar sempre um mistério no ar, ao final de cada capítulo.
“Ele sabe tudo sobre os livros como objetos, mas não se
interessa pelas histórias encontradas nas páginas.”
Então, é isso. Demorei um pouco para terminá-lo, pois o iniciei em período conturbado de final de semestre, obras aqui em casa... mas nada que tenha tirado o sabor da leitura. Espero que tenham apreciado a resenha e que contribuam, dando a sua opinião nos comentários, pois ela é muito importante para a manutenção do blog.
Que todos tenham um restinho de ano abençoado e repleto de realizações!
Vocês podem acompanhar o que estou lendo através do Orelha de Livro.
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