Ventos do Outono: O Mundo de Vidro

Olá pessoal, tudo bem?

Para fechar o mês de janeiro, em que tive ótimas leituras, trago para vocês mais uma resenha, e é de nacional!!!

O Mundo de Vidro foi o primeiro livro lançado pelo Maurício Gomyde e, apesar de demonstrar que estava apenas começando, a história já traz vários elementos inconfundíveis da escrita do autor que sempre nos encanta.

Sinopse: Até onde pode ir a paixão de uma pessoa por outra? Como, quando e por que começa? Até que ponto pode-se cometer alguma loucura para fazer parte da vida de alguém? Quais as consequências da paixão avassaladora incompreendida? E quando não se admite a óbvia paixão por outra pessoa? Neste seu primeiro e hilariante romance, Maurício Gomyde conta a história de duas pessoas, Ele e Ela, tentando responder estas aparentemente simples perguntas.Passeando com extrema facilidade tanto pela linguagem refinada e sutil quanto pela tosca, Maurício Gomyde nos brinda com um livro de leitura fácil e extremamente agradável.

O Mundo de Vidro enquanto romance daria uma ótima comédia romântica, tanto que inseri o gênero ali em cima, afinal, a história começa bem triste e sofrida para os personagens, mas no decorrer da leitura nos pegamos rindo muito com os pensamentos e situações vividas por eles, que vão passar por muitos altos e baixos até finalmente terem um final feliz.

“Nada deteria tamanha sede de conquista do amor perfeito.”

Sendo bem sincera, o enredo começa muito fraco, com uma história bem clichê sobre um cara que conhece uma linda jovem no metrô, se apaixona e a segue, descobrindo onde ela trabalha como professora e se matricula para poder se aproximar dela. Já ela é uma garota com uma vida aparentemente normal, até que descobre que seu namorado a está traindo e termina tudo. O resto da história já dá pra imaginar.

“Se Deus fez as mulheres de uma costela, aquela ali tinha sido feita de um bifão de filé mignon.”

O casal de personagens, até então sem nome, passam por encontros e desencontros, especialmente Ele, que tenta várias mudanças na vida, na tentativa de ora esquecer, ora atrair a garota por quem se apaixonou. Isso o inspira a compor música e até a mudar seu estilo, entre outras coisas malucas que acaba fazendo no decorrer da trama. Enfim, são muitas idas e vindas.

“Mas estava apaixonado e tinha lido que a melhor forma de escrever lamentos de amor é com o sofrimento encostado no peito e a amada longe dos olhos.”

Mas é claro que o Maurício não deixaria que sua história fosse apenas um conto comum, ele insere alguns elementos para torná-la bem mais interessante, mas essa é a parte que eu não vou contar para vocês. O que posso dizer, é que ele enche o texto de um monte de palavras e adjetivos para ilustrar ao máximo todos os sentimentos, xingamentos e diálogos entre os personagens, tanto os principais quanto secundários. E isso torna a história muito mais divertida, quebrando a tensão dos momentos mais tristes do romance.

“Homem é igual a absorvente feminino: a gente não vive sem eles e vez ou outra tem de ter um entre as pernas. Mas basta a gente dar o sangue pela relação que eles se enchem rapidinho. A solução é jogar no lixo e pegar outro depressa.”

É uma história bem simplória, de uma leitura fácil e leve. A edição é bem simples, sem erros, a capa é bem lindinha e até me chateei por que queria a capa antiga [foto], mas o autor me enviou a nova, que foge das capas da minha coleção. #Xatiada Valeu 4 folhinhas por que o final, apesar de não surpreender tanto é muito encantador.

“Se fugir desse mundo, deixe que eu te laço, pois toda vez quando chorar serei um abraço... “

Espero que tenham curtido a resenha. Quem se interessar pelo livro pode acessar o link lá em cima para comprar. O Maurício envia os livros com dedicatória e marcador. Recomendo.

Até a próxima!!!