Olá pessoal, tudo bem?
Parece que as coisas estão começando a se normalizar na minha vida e por isso, hoje trago uma resenha para alegria geral de todos!!!
Por conta do final de semestre e mudanças no trabalho, meu dia parece que tinha somente 18h e eu precisava correr para conseguir dar conta de tudo. Esse livro, por exemplo, comecei a ler em outubro, visando a temática do dia das bruxas e tal, mas somente ontem consegui concluir a leitura.
Sinopse: Com uma narração intrigante, não linear e uma prosa magnífica, Caitlín vai moldando a sua obsessiva personagem. Imp é uma narradora não confiável e que testa o leitor durante toda a viagem, interrompe a si mesma, insere contos que escreveu, pedaços de poesia, descrições de quadros e referências a artistas reais e imaginários durante a narrativa. Ao fazer isso, a autora consegue criar algo inteiramente novo dentro do mundo do horror, da fantasia e do thriller psicológico.
Título: A Menina Submersa | Autor: Caitlin L. Kiernam | Ano: | Gênero: Horror, drama | Editora: Dark Side | Onde Comprar: Amazon
Bom, o livro conta a história de India Morgan Phelps, ou melhor Imp, que é uma jovem com problemas mentais, cuja mãe e avó sofriam do mesmo problema e acabam suicidando, deixando mais esse trauma na vida da garota. Ela se trata com uma psiquiatra, tomas seu remédios e tenta levar uma vida normal, mas parece que isso não está sendo suficiente.
“Eu sou doida porque Rosemary era doida e teve uma
filha, e Rosemary era doida porque minha avó era doida e teve uma filha.”
Imp adora pintar, e seus quadro lhe rendem um bom dinheiro que a ajuda a se manter, mas ela também tem algumas obsessões, como é o caso do quadro que intitula esse livro, e também escreve alguns contos, os quais estão disponíveis no decorrer da leitura. Em um determinado momento, duas mulheres entram em sua vida, Abalyn e Eva, a diferença entre elas é que Eva é um fantasma.
“Mas então eu estava falando para mim mesma,
conversando comigo, me questionando, fazendo acusações em relação à minha
resolução e lançando essas calunias na fonte Courier padrão, preto no branco,
fria e rígida, desta máquina de escrever.”
“Ela cavou o solo mais uma vez (prematuramente) para
que eu pudesse olhar com surpresa e olhos arregalados para as lascas da única
porta verdadeira do celeiro apoiada em suas palmas de relicário, ensanguentadas.”
Eu particularmente tive vários problemas com esse livro. Tirando o fato de eu ter demorado horrores para concluir a leitura, eu me peguei andando em círculos dentro do livro. A história era de terror/fantasmas, mas que não causava nenhum espanto, medo ou horror; ao mesmo tempo era um drama, pois a história de vida de Imp e de sua namorada Abalyn tinha vários elementos do tipo, mas que não chegava a nos comover, de forma que a gente não se sentia conectado a história, sabe.
“Algumas vezes usamos clichês porque não há palavras
melhores.”
Outro ponto que me incomodou é que os capítulos eram imensos, pra se ter uma ideia, o livro tem quase 300 páginas, mas apenas 10 capítulos, cada capítulo tinha uma média de 30 páginas em uma fonte pequena. Apesar disso, a edição elaborada pela DarkSide é lindíssima, a capa tem uma textura, a borda das páginas é cor de rosa, etc. Porém, não vi nenhuma ligação da capa com a história, ainda não entendi o uso da libélula, se tal bicho nem é citado no livro, enfim...
“Gente morta, ideias mortas e supostamente momentos
mortos nunca estão mortos de verdade e eles moldam cada momento de nossas
vidas. Nós os ignoramos e isso os torna poderosos.”
Ao final do livro, o desfecho não foi lá essas coisas também, e nos deparamos com alguns fragmentos, que não se são dos escritos da Imp ou de quem quer que seja. O fato é que tem um determinado momento da história que tudo fica muito confuso, nos deixando totalmente perdidos, onde a personagem diz coisas sem nexo. Fico pensando se essa era a intensão da autora, porque se foi, ela conseguiu hehe.
E aí, alguém já leu esse livro? O que acharam? Contem-me tudo!!!
Até a próxima!!