maio 01, 2014

20 anos sem Ayrton Senna

Oi gente, tudo bem?
Hoje trago um post especial, contando para vocês um pouco sobre uma grande personalidade nacional.


Hoje, apesar de ser feriado, é um dia especialmente triste, pois há 20 anos perdíamos o nosso ídolo maior do esporte nacional, Ayrton Senna.

Muitos talvez não se lembrem de seus grandes feitos na Fórmula 1, mas eu me lembro perfeitamente que todos o amavam, enquanto ídolo, pois todos acordávamos cedinho aos domingos para acompanhar a corrida. E o melhor, era vê-lo ganhar, quase sempre.

Tricampeão mundial, recordista de poli positions que deteve, era perito em correr sob a chuva, e em sua simplicidade era fenomenal nas pistas mundo afora, tendo sido considerado o Mister Mônaco, por ter vencido 6 vezes no grande prêmio de Mônaco, um recorde ainda hoje. É o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias. Ele também era um grande competidor e a rivalidade entre ele e Alain Prost nos rendeu corridas de memoráveis. Mas ele era também de uma generosidade ímpar e em 1992, chegou a abrir mão da poli position durante os treinos para o GP da Bélgica, quando viu que o colega Érik Comas havia batido, deixando seu carro atravessado na pista, e Senna parou sua McLaren para ajuda-lo - Veja o vídeo. “Sem a ajuda de Senna, eu teria morrido porque minha Ligier explodiria. Ayrton parou para me ajudar, quando meu próprio companheiro de equipe havia passado reto.” (Érik Comas).

Não é de se espantar o quanto o Brasil ficou triste pela sua morte. Ele era o ídolo dos nossos domingos, era um exemplo de garra, de esperança, ele elevou nosso país a uma categoria superior no esporte e até hoje é lembrado por seus feitos. E o mais interessante é que ele não era apenas um herói nacional, mas mundial, pois é reconhecido em todo o planeta, e em 2009 a revista inglesa Autosport fez uma eleição entre 217 pilotos da categoria apara a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, e Ayrton Senna ganhou. A BBC também o elegeu como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao esporte e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa” (BBC).

O acidente no dia 1º de maio de 1994 foi o mais triste do nosso esporte. Nós vimos tudo acontecer ao vivo, em transmissão mundial e acompanhamos apreensivos, todas as notícias que se sucederam até o fatídico momento da notícia de sua morte. Parecia inacreditável que o invencível Ayrton Senna pudesse perder a vida. E a frase dita por Roberto Cabrini ao noticiar sua morte: “Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar”, ecoou em nossos ouvidos e em nossos corações de maneira devastadora.

O Brasil chorou por vários dias, semanas, meses. Esses momentos nunca serão esquecidos, tal como suas vitórias, seus momentos de comemoração e seus feitos na Fórmula 1. O exemplo que ele nos deixou, vai além da compreensão da perda. E a imagem dele, apoiado em sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.


Então, é isso.
 
Até a próxima!
 
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