fevereiro 28, 2015

Próximas Leituras

Oi gente,
enquanto não sai uma nova resenha, resolvi trazer para vocês minhas novas aquisições e a lista com minhas próximas leituras. É claro que, agora que o ano começou de fato, o tempo vai ficar mais escasso para me dedicar as leituras e consequentemente ao blog. Sendo assim, estou tentando adiantar as postagens no final de semana, a fim de compensar a falta de tempo.


Na verdade, essa lista deveria ter saído bem no começo do ano, mas as coisas estavam meio conturbadas com a reforma aqui de casa e a incerteza de renovação do meu estágio. Mas agora que tudo está se encaminhando bem, comecei e reorganizar minha lista de leitura e metas para esse ano.
Se tudo correr bem, irei ultrapassar minha meta desse ano que é de apenas 12 livros. Não me critiquem, não tenho tanto tempo livre quanto vocês pensam. Mas tenho me esforçado para dar conta das minhas leituras e esse ano, pretendo adquirir, pelo menos, 2 livros por mês, mesmo que não venha a ler todos esse ano. Vamos a eles:

Dom Casmurro - Faz tempo que estou querendo ler um clássico nacional, pois nunca tive interesse antes, e após pedir algumas indicações pelos grupos do facebook que participo, cheguei a Dom Casmurro, tendo sido muito bem recomendado pelos leitores e especialistas em leitura nacional.

A chave de Sarah - Esse livro estava entre os mais lidos de 2011, se não me falha a memória, e desde 2012 quando comecei a ler com afinco, ele estava na minha lista, assim como alguns outros, que pretendo adquirir para o segundo semestre.

Inferno - Apesar de ter toda a coleção aqui em casa, pertencentes a meu pai, esse será o segundo livro do Dan Brow que vou ler, e vou fazê-lo meio que às pressas, pois soube que o filme baseado nessa obra será lançado em breve e só quero ver o filme, após a leitura.

O Lado Bom da Vida - Desde que li Perdão, Leonard Peacock, me encantei com a escrita de Matthew Quick e quis ler esse livro que até virou filme, que acreditem, eu ainda não vi, mas sempre ouvi falar bem. Estava com preço ótimo e o adquiri junto com A Chave de Sarah (acima).

O Maníaco do Circo - Após ler Presságio do Leonardo barros, nosso parceiro aqui no Território, vi esse livro em promoção no site do Amazon e corri para adquiri-lo, esperando que a leitura seja tão boa quanto foi a anterior.

Cidade dos Ossos - Apesar de não ser fã de sagas, Cidade dos Ossos é uma estória que me atraiu desde quando foi lançado no Brasil, junto de uma outra saga que pretendo adquirir em breve também. E pretendo continuar a leitura, dos outros livros a partir do segundo semestre.

A culpa é das estrelas - Na verdade, comprei esse livro sem a pretensão de ler, apenas de ter, pois depois de ver o filme, fiquei sem vontade e não porque foi ruim... amei a estória, mas saber como termina foi a principal causa de ter me desmotivado, mas se até lá não houver outra leitura em vista...



Quero pedir desculpas por não ter nenhuma imagem de O Maníaco do Circo, pois comprei a versão online do Kindle e ainda não instalei o aplicativo, já que meu tablet deu problema e foi para a garantia e eu não queria postar uma imagem da internet.

Como vocês podem ver, essa lista são de livros que eu já adquiri, mas há outros que pretendo adquirir a cada mês. É claro que preciso fazer uma pesquisa prévia antes de escolher quais títulos comprar. Estou listando aqui basicamente livros para o primeiro semestre.

Espero que tenham gostado da minha lista. É claro que há muitos outros livros que quero ler e a lista só aumenta, mas priorizei esses por estarem a mais tempo na minha lista de desejados e alguns outros por conveniência e disponibilidade mesmo.

Até a próxima!

fevereiro 25, 2015

Efeitos Fotográficos

Oi gente,
hoje vim trazer mais um post sobre o marcador de maior sucesso aqui no blog. Fotografia \o/ \o/ \o/




Eu sei que vocês estavam com saudade das dicas de fotografia e confesso que eu também estava com saudades dessas postagens. Eu gosto muito, porque durante a pesquisa, acabo aprendendo coisas novas e relembrando coisas que já esqueci, pois nem tudo a gente consegue praticar.

Outro motivo para criar esse post sobre um tema mais avançado, foi que vi alguns comentários em algumas fotos que foram postadas em um grupo de fotografia, onde pessoas que se achavam entendidas de fotografia faziam críticas a fotos que usavam alguns desses efeitos sem saber de que se tratava.

Deixando um pouco de lado as dicas básicas, quero mostrar a vocês que antes do Photoshop já existiam técnicas fotográficas que davam efeitos surpreendentes a fotografia profissional. O que eu quero dizer, é quem nem sempre aquelas imagens incríveis que vemos na internet foram feitas usando programas de edição.

Existem aqueles efeitos mais simples, os quais já falei para vocês nos posts anteriores, que vocês podem conferir aqui e aqui, como regra dos terços, bokeh, flare e contra-luz, que muitas vezes fazemos até por acidente. Os efeitos que vou mostrar agora exigem um pouco mais de prática.


Longa exposição

Dominar o uso da longa exposição pode levar muito tempo, porém é uma das técnicas que mais possuem aplicações práticas dentro da fotografia. Imagens do céu, fotografias noturnas e muito mais, tudo isso é possível deixando o obturador aberto por mais tempo do que o usual. Alguns dos efeitos que falarei a seguir se utilizam basicamente da longa exposição.

Curta exposição x Longa exposição
Usando o efeito de longa exposição você pode ver como é bem mais fácil do que parece fotografar estrelas (e o seu movimento) no céu, mas não é só isso que a longa exposição pode fazer. Você pode criar cenários fantasmagóricos em cidades, fazer com que o mar se torne uma grande colcha de algodão e não para por aí, basta usar a criatividade.

Movimento de estrelas no céu
Para fotografar com pouca luz usando a longa exposição é preciso de um tripé ou apoio firme, além de uma câmera com ajustes manuais de diafragma e exposição. Câmeras automáticas e celulares conseguem alguns bons resultados, porém com mais limitações.



Panning



É simplesmente fotografar com a câmera em movimento. 

Normalmente usamos essa técnica para simplesmente acompanhar um objeto, como um veículo, ciclistas, etc., com a câmera, enquanto se faz a foto. É bastante usada para captar imagens esportivas.

Durante o click a câmera acompanha o movimento do objeto em foco
Para que o fotógrafo consiga um panning perfeito, ele precisa treinar até conseguir mover a câmera exatamente na mesma velocidade que o objeto em movimento. Isso exige muita prática até atingir a perfeição, já que é uma questão de percepção.

O que acontece? Com a câmera em velocidade baixa, o tempo de exposição aumenta e vai focalizar tudo aquilo que quer que pareça imóvel na cena, e borrar todo o resto, criando o famoso efeito. Por isso da importância de fazer um movimento que deixe o objeto a ser fotografado praticamente imóvel no visor.

O primeiro plano está focado e estático, enquanto todo o resto parece se mover em velocidade

Câmeras automáticas ou telefones celulares:

Se a sua câmera não tem ajustes como o de velocidade, fica um pouco mais difícil, pois é preciso usar uma velocidade lenta. Então você precisa fazer alguns truques: 

Faça as fotos no final do dia, com pouca luz a câmera terá que usar velocidades baixas. Nesse caso, use o modo "fogos de artifício" ou o "Fotografia Notura", pois eles mantém a longa exposição. 

- Tente fazer a noite também, com um ônibus por exemplo. É mais difícil, mas as luzes darão uma beleza especial à imagem.

Luzes noturnas dão quase um efeito de lightpaint
Motion Blur

É o efeito que dá a impressão de que a fotografia está em movimento. 

Vai do mesmo princípio do panning, mas ao contrário. Ou seja, ao invés de usar a câmera em movimento para acompanhar o objeto em movimento, mantém-se a câmera parada enquanto o objeto se move.

É possível ver o giro dos dados
Motion blur é a aparência de movimento que uma foto possui. O seu nome em inglês pode ser traduzido para algo como “mancha de movimento”, já que esse efeito é caracterizado por ter partes sem nitidez, ocasionadas por que o objeto estava se movendo na hora do disparo.

Apenas o objeto principal aparece em movimento
A velocidade do obturador precisa estar baixa, para que ele se mantenha tempo suficiente aberto, com a finalidade de capturar algum movimento. O valor para essa velocidade varia; é impossível definir isso, pois cada caso é muito particular, sendo preciso bastante treino.

O transito noturno é o melhor exemplo desse efeito
HDR

Significa High Dynamic Range, ou seja, Alto Alcance Dinâmico.

O olho humano tem um alcance dinâmico incrível: quando estamos olhando uma paisagem conseguimos ver os detalhes do céu, das nuvens, dos prédios, do mar, da grama… enfim: todos os detalhes. Já nossa câmera não!

Esse efeito capta os detalhes perdidos de cada imagem formando uma com a melhor qualidade
Às vezes quando queremos fotografar alguma imagem, como um pôr-do-sol, por exemplo, é preciso sacrificar alguns detalhes da imagem, e o HDR vem exatamente para compensar essa perda. 
O objetivo da HDR é conseguir captar o máximo de detalhes nas luzes e nas sombras. Quando temos cenas de alta variação de luminosidade. Porém, nem todas as câmeras conseguem chegar a esse efeito.

O detalhamento fica muito nítido
A técnica de HDR usa diversas exposições, para criar imagens com um alcance dinâmico gigantesco e mais parecido com o que vemos com nossos olhos, chegando ao resultado de uma imagem com muita, mas muita, informação de luminosidade. E isso nos faz poder criar fotos super interessantes.

A imagem fica mais parecida com o que nosso olho vê
Perspectiva forçada

Se você acha que é preciso ser fera no photoshop ou de superproduções para que essas imagens sejam possíveis, está muito enganado. Esse é apenas o efeito chamado perspectiva forçada, técnica que usa a distância relativa dos objetos para criar alguns dos efeitos mais incríveis já vistos. Você pode fazer uma fotografia com perspectiva forçada de basicamente qualquer objeto.
Exemplo perfeito de uma perspectiva forçada
Gigante e anão é o mais comum dos tipos, no qual alguém parece ser gigante e o outro cabe na sua mão ou sussurra algo no seu ouvido. Outra maneira bastante comum de se fotografar ilusões de perspectiva é deixar os objetos muito maiores, ou menores, do que eles realmente são. Isso é feito exatamente da mesma maneira que com pessoas. Existem inúmeras formas de brincar com esse efeito, com nuvens, desenhos, capas de discos, etc.

Juntar os amigos para brincar com esse efeito é bastante divertido
Se o objeto precisa ficar gigante, ele deve estar mais à frente e se ele precisa ficar menor (caso de prédios e elementos arquitetônicos, por exemplo), quem deve estar para frente é a pessoa que está interagindo com ele. Cabe ao fotógrafo enquadrar a cena e instruir a pessoa fotografada sobre como ela deve se posicionar para encaixar a sua pose com o monumento.

A criatividade ajuda muito
OBS: Essa técnica não é usada apenas para criar imagens bizarras, ela também serve para quando queremos fazer uma fotografia normal, mas a paisagem ou monumento não cabe na foto junto com a pessoa, sendo preciso se aproximar ou se afastar da paisagem fazendo com que tudo caiba na foto.

Lightpaint

É um dos efeitos mais famosos da fotografia, que significa desenhar com luz. 

É incrível o quanto se pode criar em longa exposição
A técnica utilizada é a longa exposição combinada com uma fonte de luz artificial e não convencional, como lanternas de LED ou lasers, aqueles usados por professores e palestrantes. Diferente de uma foto comum onde o clique da foto é rápido, para se conseguir o efeito de desenho com luz, se faz necessário que o tempo de exposição se prolongue ao máximo, a fim de permitir que se crie belíssimas imagens.

Ideia genial
Com a câmera acionada sobre um tripé, o fotógrafo se movimenta pela cena fotografada, fazendo da lanterna ou bastão de cor um pincel, enquanto a lente capta cada movimento e registra na foto durante o tempo de exposição.

O desenho pode ser colorido, vai da criatividade e da quantidade de luzes coloridas que se tenha a disposição. Em lojas de fotografia é possível encontrar bastões em varias cores para usar nesse ramo da fotografia. 

Além de desenhos, frases e palavras
OBS: É importante destacar que é preciso que a câmera consiga obter a longa exposição. Em uma câmera que trabalhei chegava a 30 segundos de exposição continua, o que dava pra fazer coisas muito legais com a luz. Em câmera compactas, dá pra usar o modo cena, mas o tempo de exposição será bastante limitado.

Existem outros efeitos não tão conhecidos, nem tão legais quanto esses na internet afora, basta pesquisar, mas o que eu quero mostrar é que ser o fera no photoshop não é nada quando se é o fera com a câmera. E devo dizer que quem domina essas técnicas é um pica das galaxias ás da fotografia.

Dizendo isso, concluo que meu conhecimento é apenas uma gota no oceano fotográfico, pois eu não domino nenhuma dessas técnicas. Até me arrisco no lightpaint e na perspectiva forçada, mas apesar de ter treinado muito, não consigo fazer o efeito panning de jeito nenhum... é impossível pra mim!!! rs

Mas espero que vocês tenham gostado do post. Algumas coisas eu precisei pesquisar para tentar explicar, pois é um pouco complicado, nem sei se fui clara o suficiente, mas é para isso que existe a caixinha de comentários. Se tá ruim, pode reclamar que vou tentar melhorar no próximo.

Como não sou boa nesses efeitos, pesquei todas as imagens no google, mas prometo postar alguma coisa minha, logo que eu conseguir fotografar alguma coisa legal kkk.

Até a próxima!!!

fevereiro 22, 2015

Tag - Volta às Aulas

Oi gente, 
faz tempo que não posto uma Tag, e estava querendo bolar uma inédita, mas eis que a Clarissa Rachid do Blog: Balaio de Livros, me apresenta essa que tem tudo a ver com esse momento. E é claro, que eu pedi para ela me indicar. Vamos conferir!!!



A Tag Chama-se Volta às Aulas e trás livros relacionados às matérias da escola. Um pouco complicado pra mim que já conclui o ensino médio faz um tempinho, mas fiquei bem animada com o tema. Então vamos lá:

Matemática - Um livro criticado por muitos:


Labirinto (Kate Mosse). Quase desisti de ler esse livro ao ver várias críticas a ele. Apesar de ser um livro longo e com muitas descrições, até poderia estar entre os livros de linguagem difícil, pois contém muitas palavras e pequenas expressões em francês antigo, ainda assim, eu amei a leitura e o enredo riquíssimo criado pela autora. Confira a resenha.




Português - Um livro com uma linguagem difícil de ser lida:

A Natureza do Espaço (Milton Santos). Não consegui encontrar nenhum livro literário que eu tenha lido cuja linguagem fosse difícil, então escolhi esse, que precisei ler para fazer o meu TCC e admito que, apesar de ser um livro da minha área, a leitura é muito densa e há muitos termos e conceitos pouco conhecidos. sendo necessário uma prévia leitura de outras obras para que a compreensão se dê de maneira mais fluida.



História - Um livro baseado em fatos reais de pessoas ou lugares:

Memórias de Uma Gueixa (Arthur Golden). Conta a biografia de um verdadeira gueixa, desde sua infância, com muitos detalhes sobre todo o processo para se tornar e para se manter na difícil "profissão" de gueixa, tendo em vista que a tradição estava se perdendo, especialmente após a guerra. Ainda não assisti, mas foi lançado um filme baseado na obra.




Biologia - Um livro que tenha animais:

Água para Elefantes (Sara Gruen). A história do livro é linda, tanto que virou filme, mas meu maior interesse na leitura foi a elefanta Rose, que foi uma das principais personagens da história, junto a outros animais do circo, como cavalos e macacos. Para quem não sabe, eu adoro elefantes <3. Quem quiser, pode conferir a resenha.





Física/Química - Um livro que você leu, mas do qual quase não lembra:

Se Houver Amanhã (Sidney Sheldon). Um dos melhores livros desse grande autor de romances policias, que eu li há muitos anos, e apesar de saber que era incrível, eu não me recordo do enredo, de forma que eu não conseguiria contar nenhum pedacinho da história para vocês, infelizmente. Vou ter que colocá-lo na lista de releitura, porque eu sei que vale a pena.




Geografia - Um livro em que a história se passe em algum lugar pouco conhecido:

Memórias do Livro (Geraldine Brooks). A história narra os passos de um antigo e importante manuscrito judeu, passando por várias épocas e lugares, mas o foco principal é a cidade de Sarajevo, capital da Bósnia e Herzegovina, local de origem de tal manuscrito. Me encanta quando o autor faz um passeio por lugares distantes e pouco conhecidos. Sendo esse apenas um dos muitos livros que li que se passam em lugares incríveis.


E aí, gente, curtiram? Eu gostei muito de respondê-la, e pode parecer simples, mas cheguei a ter dificuldade em escolher alguns títulos. Quem se interessar em responder, acredito que a Clarissa não irá se importar, desde que deem os devidos créditos, já que foi ela quem criou a tag.

Até a próxima!!!

fevereiro 19, 2015

Presságio - O assassinato da freira nua

Oi gente, hoje estou de volta para mais uma resenha. 


E devo dizer que essa resenha é bem especial, pois ela é fruto da parceria com o autor Leonardo Barros. E eu fiquei muito feliz em ter sido selecionada, visto que existem muitos blogs renomados, com inúmeros seguidores e fãs, enquanto o meu ainda está engatinhando. Me sinto lisonjeada por esse privilégio.

Quem quiser saber mais sobre essa parceria, pode conferir o post que eu fiz contando um pouco sobre o autor e sua obra aqui.

Clique para comprar
Sinopse: Alice tem vinte e seis anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição. Agora Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima.


Título: Presságio. O Assassinato da Freira Nua | Autor: Leonardo Barros | Ano: 2012 | Gênero: Romance Policial, mistério | Editora: Novo Século


Bom, como vocês podem ter visto na sinopse, o livro é um triler de suspense, e como eu já devo ter comentado por aqui, que é meu estilo preferido de leitura, pois nos intriga, nos atiça a curiosidade e nos prende a leitura do início ao fim. E Presságio é um livro que contém todos esses elementos, temperado com uma pitada generosa de erotismo, o que deixou a leitura ainda mais excitante.

“Toda foto é um registro único de um momento que nunca irá se repetir...”

O livro já inicia com um assassinato, e isso é apenas o pano de fundo para o andamento da história, onde a personagem Alice é a chave para o desenrolar de toda a trama, que se pauta em seu poder de clarividência.
“Só é louco quem fala demais.”

Mesmo sendo taxada de louca e drogada, e chegando a ser suspeita do crime, Alice não desiste de tentar provar sua inocência, bem como seu poder de prever tais assassinatos. As situações em que ela se coloca são bem loucas e inconsequentes, mas ela acredita que vale a pena correr todos os riscos.

“Talvez tudo o que se vê, neste plano de objetos sólidos e intransponíveis, seja apenas uma manifestação do prosaísmo dos olhos dos homens que não conseguem enxergar o valor verdadeiro das coisas!”

A leitura é bem rápida, comum em romances policiais, mas é bem intensa e cheia de reviravoltas, o que nos deixa sempre ávidos por descobrir o que acontecerá no próximo capítulo.

“É engraçado como todo ponto de vista depende de uma perspectiva.” 

Eu gostei muito da leitura, não apenas por ser fã do gênero, mas pelo fato de o autor ter conseguido misturar ficção e realismo de uma forma bem natural, não tratando a clarividência de Alice como algo normal, mas como um dom inconcebível e inacreditável.

Mas eu senti falta de mais descrições em algumas e situações, pois vejo que isso traria mais informações para nossa imaginação durante a leitura. Em contrapartida as informações precisas sobre termos médicos usados durante as descrições das autópsias e cenas dos crimes tornaram o enredo muito rico em detalhes, o que contribuiu bastante para tornar a leitura ainda mais interessante.

A trama foi bem tecida, de forma que, em alguns momentos, a protagonista Alice ficou em segundo plano, deixando que vários outros elementos aparecessem e contribuíssem para rechear a narrativa.

Ainda assim, acho que faltou uma maior construção da personagem principal. As informações sobre a vida e o dom de clarividência de Alice não ficaram claros, o que me incomodou um pouco, pois não era possível saber se antes daqueles acontecimentos ela já demonstrava tal poder e como isso afetava sua infância, por exemplo. Talvez o autor esteja guardando esses detalhes para os próximos livros, já que o final deixa a entender que haverá uma possível continuação.

Espero que tenham gostado da resenha. Não deixem de comentar e deixar sua opinião, pois eu e o Leonardo Barros estamos curiosíssimos! =D

Lembrando que vocês podem conferir tudo que estou lendo através do Orelha de Livro

Até a próxima!!!

fevereiro 16, 2015

O Jogo da Imitação

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Eu já percebei que a galera da blogosfera não curte muito carnaval e prefere uma boa leitura ou um bom filme para passar pela folia de Momo da maneira mais relax possível.
Como não viajei e o cinema da minha cidade estava com uma promoção imperdível, aproveitei para curtir uma das minhas paixões e de quebra assistir um dos filmes que está concorrendo ao Oscar.


Então, eu nunca fiz resenha de filme, mas após assistir O Jogo da Imitação, senti um necessidade grande de contar para vocês o que achei do filme e trocar uma ideia com quem também viu.

Título: O Jogo da Imitação
Direção: Morten Tyldum
Ano: 2014
Gênero: Biografia/Drama
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing, um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke sua grande incentivadora.

Todo filme que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial é sempre permeado por uma  grande expectativa e o Jogo da Imitação é, definitivamente um filme esplêndido. E nem se trata da guerra em si, mas da biografia de um cara brilhante que mesmo após ter sido o principal responsável pelo fim da guerra, foi julgado e condenado por ser diferente.


O filme trata de todas as nuances do personagem, que é um prodígio, um gênio da matemática que faz parte da equipe ultra-secreta formada pelo exército britânico para tentar decifrar a Enigma, junto a outros gênios, como um bi-campeão de xadrez, criptógrafos e matemáticos brilhantes. Mas é claro, que Alan não é como eles, nem pensa como eles e conclui que um homem não pode pensar como uma máquina e cria uma máquina que irá pensar diferente de nós e com isso decifrar a Enigma
O filme se divide em três momentos, 1928, 1939-1941 e 1951,  os quais tentam explicar a genialidade e a personalidade única de Alan Turing, que em alguns momentos eu cheguei a pensar: "Sheldon, é você?" (da série The Big Bang Theory), tamanha era a similaridade entre eles. Talvez sejam características comuns aos grandes gênios, o que trouxe aos diálogos leveza e descontração em meio ao clima tenso do enredo.
Vi algumas críticas a respeito do roteiro, mas isso não me fez mudar o sentimento de impacto que o filme causou, pois acredito que é isso que O Jogo da Imitação se propõe a mostrar. E volto a afirmar que um filme baseado em uma história verídica não precisa se tornar um documentário para que seja perfeito, apenas exprimir emoções e fazer o expectador rir ou chorar, sofrer e se encantar com cada cena. Para mim, além da belíssima atuação de Benedict Cumberbatch, o texto foi muito bem escrito e a fotografia estava linda. Não é a toa que concorre a oito categorias do Oscar, entre elas: Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz Coadjuvante Para Keira Knightley.
Eu tenho um apreço muito grande por filmes biográficos e até entendo que hajam muitas críticas em relação a história original, mas mesmo não sendo nenhuma especialista da sétima arte, sou especialista em assistir filmes, e nada me agrada mais do que me emocionar com o que se cria através da adaptação de um roteiro.

Alan Turing
É importante ressaltar que Alan Turing não foi apenas um matemático que desvendou o código da Enigma, ele criou uma máquina que conseguia pensar, tendo se tornado o precursor da computação. Além disso, ele escreveu vários estudos e testes matemáticos usados em avaliações de aptidão. É uma pena que o reconhecimento nunca tenha chegado a ele em vida, muito pelo contrário. Que esse filme sirva como redenção a injustiça que sofreu e perpetue seu nome pela eternidade.

"O mundo é um lugar infinitamente melhor justamente porque você não foi normal" (Joan Clarke)

Eu espero que tenham gostado da resenha. Aguardo comentários, especialmente de quem já viu o filme, pois quero saber quais as impressões que tiveram do filme.

Até a próxima!!!

fevereiro 13, 2015

Coaching pessoal

Oi gente, hoje tenho um novo projeto para apresentar para vocês.
Alguém já ouviu falar de Coaching? Esse termo surgiu na minha vida a partir da minha graduação em Administração e é algo que tem se tornado palavra chave para o desenvolvimento pessoal e profissional mundo afora.


Coaching é uma palavra em inglês que significa "treinador", no nosso caso indica atividade de formação pessoal, que supõe o desenvolvimento pessoal em alguma área de sua vida. 
Trocando em miúdos, Coaching é um processo, que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de várias ciências, que produz mudanças positivas e duradouras, dando a oportunidade da visualização clara dos seus pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barrerias de limitação, para que se possa conhecer e atingir seu potencial máximo e com isso, alcançar suas metas. 
Enfim, é um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados planejados.
Pode parecer complicado no início, mas para o nosso projeto é algo bem simples. Trata-se de chegar ao equilíbrio. 


Essa espécie de gráfico pizza, apresenta alguns ramos da nossa vida que precisam ser melhorados, onde devemos focar nossos esforços de melhorias. É um treinamento pessoal e um exercício para a vida.
Você pode usar esse modelo, que é apenas um exemplo ou fazer o seu próprio com as áreas que considerar importantes, que pode ter mais ou menos fatias, de acordo com a sua necessidade.

Regras:
  • A escala vai de 0 a 10, onde você dará notas aos aspectos da sua vida, que devem ser reais e possíveis;
  • Você deve estipular metas para os itens;
  • Definir o que é ideal;
  • Ao marcar as notas, você deverá ligar os pontos na tentativa de formar um circulo.
  • Você pode fazer o processo no início e no final do ano, a fim de ver o retrato da sua vida naquele período.


Objetivo:

Quando você traça a linha entre os pontos referentes as notas dadas a cada aspecto, é muito difícil que se forme um círculo. Isso significa que alguns pontos da sua vida estão sendo enfatizados em detrimento de outros, o que causa desequilíbrio. Nesse sentido, o objetivo é equilibrar a atenção que é dada a cada um desses aspectos. Quando você observa o gráfico e vê que sua atenção ao trabalho está com nota 10 e sua saúde com nota 2, fica claro que algo precisa ser mudado, e que talvez a causa da sua saúde estar tão mal pode ser o trabalho. E aí, é hora de mudar alguns hábitos e com isso, chegar ao equilíbrio. Quando você conseguir manter a mesma nota em todos os aspectos do seu gráfico, significa que sua vida melhorou. 
E saiba que não é necessário que seja nota 10. Quando você define o ideal, este deve ser baseado na sua realidade e nem sempre a gente pode ter tudo, por isso os aspectos devem ser reais e possíveis, para que não haja frustração ao tentar alcançar algo impossível. 
Além disso, você colocar no gráfico aspectos contrários e chegar a nota 10 em um significa chegar a 0 no outro, nesse caso é preciso rever as prioridades e redefinir suas metas.

Ao final, a gente percebe que não vale a pena concentrar todos os nossos esforços em apenas um objetivo e que o ideal é manter o equilíbrio.
Para complementar o projeto, quero indicar a leitura de O Ócio Criativo, que propõe um nova ordem baseado na simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer.

Não deixem de comentar o que acharam do projeto!!!

Até a próxima!!!


fevereiro 10, 2015

O Ladrão do Tempo

Oi gente,
estou de volta para mais uma resenha. Demorei um pouco, pois como já comentei em post anteriores, minha casa estava em obras e para completar, eu era uma das operárias. Mas esse não foi o único motivo...



Logo que postei no meu perfil do facebook e aqui no blog que minha próxima leitura seria um livro do John Boyne percebi muitas demonstrações de interesse e cobiça, o que me instigou a começar logo a leitura. Quase um mês depois, vou contar para vocês o que eu achei.

Sinopse: Matthieu Zéla parou de envelhecer no final do século XVIII, quando se aproximava da meia-idade. Duzentos anos depois, ele rememora as mjuitas vidas que teve desde que fugiu da França para a Inglaterra, após ter presenciado o assassinato brutal de sua mãe. Seus companheiros na empreitada foram o irmão mais novo, Tomas, e Dominique Sauvet, seu único amor verdadeiro. Mas Matthieu sobrevivei aos dois, e desde então não parou de sobreviver a todos. Foi soldado, engenheiro, cineasta, investidor, executivo de televisão e amante de muitas mulheres. Em seu romance de estreia, John Boyne construiu uma trama maravilhosamente articulada, que nos leva a visitar os grandes eventos que marcaram o mundo nos últimos dois séculos pelos olhos de um personagem extraordinário.

Título:O Ladrão do Tempo | Autor: John Boyne | Ano: 2014 (a primeira edição é de 2000) | Gênero: Ficção, histórico | Editora: Companhia das Letras






A sinopse nos dá uma visão de um livro cheio de boas surpresas e momentos históricos importantes através dos 256 anos de vida de Matthieu Zéla. O autor traça uma linha do tempo entre os séculos XVIII, XIX e XX, passando pela França, Inglaterra e Estados Unidos, através de épocas e momentos históricos pelo qual o personagem passa, mesclando capítulos de sua infância e adolescência, (antes de ele se tornar imortal) e do período atual.

“A passagem do tempo fez algo que antes era não apenas possível mas corriqueiro parecer além da capacidade humana.” 

Porém, o livro de 561 páginas acaba por se tornar enfadonho, contando fatos da vida do personagem e seus sobrinhos que vão morrendo sucessivamente muito jovens e deixando um filho que repete o mesmo destino de seu antecessor. 

“O futuro, uma peça que ainda não tinha começado, o passado ainda esperando as cortinas se fecharem.” 

Nesse período muitos foram os acontecimentos marcantes na história, mas isso acaba por não aparecer na trama, o que me frustrou bastante. Além disso, o autor cita fatos de pouca ou nenhuma relevância. Na verdade, muitos dos acontecimentos e das personalidades famosas da época, citadas no livro eu nunca nem ouvi falar, com exceção de Charlie Chaplin e alguns outros, ainda assim, não foi agradável ler coisas negativas sobre o gênio da sétima arte, que é retratado com um esnobe.

“O silêncio faz a mente trabalhar melhor.” 

O título do livro me atraiu, bem como a sinopse, mas acredito que o autor perdeu uma ótima oportunidade de explorar os grandes momentos da história pelo qual o personagem passa. Eu gostaria de ter lido mais sobre a primeira e segunda guerra, a revolução industrial, período napoleônico e a guerra entre França e Inglaterra, entre tantos outros acontecimentos que passaram desapercebidos e poderiam ter tornado a leitura bem mais interessante. Afinal, um livro tão denso merecia uma trama que nos prendesse à leitura, o que não aconteceu. Apesar de os personagens serem interessantes, o enredo ficou fraco, sem profundidade e foram poucos os momentos em que eu fiquei instigada a continuar lendo. Foi quase um sacrifício não abandonar o livro.

“Dinheiro tem um poder incrível de distrair você do rosto de um homem.” 

Desculpe os fãs do autor que já leram vários de seus livros, mas eu sinceramente não gostei da leitura. Talvez por ter sido seu primeiro romance, tenha escapado alguma coisa.

“Paixões súbitas, sejam elas quais forem, quase sempre são transitórias. Suas vítimas acabam recobrando a consciência um dia e se perguntando onde tinha ido parar o seu bom senso.” 

Eu não li, mas assisti O Menino do Pijama Listrado e achei fantástico, especialmente o final surpreendente e foi o que esperei desse livro, um final arrebatador. Talvez tenha sido improvável, mas tendo em vista a forma como o final do livro foi conduzida, o final só poderia ser aquele.

“E eu soube que, mesmo que eu vivesse um século, jamais conseguiria superar o que estava prestes a fazer.” 

Bom gente, talvez alguém esteja me odiando nesse momento, mas eu espero que tenham gostado da resenha. Eu tentei ser justa nas minhas colocações, e quero ser sincera na minha crítica, pois não vou sair por aí elogiando um livro e de repente alguém compra por causa da minha resenha e não gosta, com que cara eu fico?

É claro que essa é minha opinião pessoal e eu gostaria de saber de quem leu, se concorda ou discorda de mim, pois há gostos diferentes e talvez muitas pessoas tenham amado o livro.

Você pode acompanhar o que estou lendo e minhas próximas leituras através do Skoob e do Orelha de Livro.

Até a próxima!!!
 
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