dezembro 29, 2014

Cidades de Papel

E antes que ano acabe, consegui ganhar e ler um dos livros que mais desejei ler em 2014...
Tava tão ansiosa e animada para ler que terminei rapidinho!!



Bom, o livro em questão é Cidades de Papel, do John Green, que de tanto ouvir falar... bem, fiquei louca para ler. Até um amigo que eu nem sabia que gostava de ler, me indicou, pois disse que foi um dos melhores livros que ele já leu, então...

Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.


Título: Cidades de Papel | Autor: John Green | Ano: 2008 | Gênero: Juvenil | Editora: Intrínseca | Onde Comprar: Amazon



         A narrativa do John Green é inconfundível e nesse livro não é diferente. Tudo bem, antes desse eu só li O teorema Katherine, mas o estilo de escrita é bem marcante em sua obra, imagino. Uma leitura leve, sem grandes pretensões, divertido, jovem, livre, enfim... uma leitura de verão.
         Pois é, gente, eu nunca li A Culpa é das Estrelas, e antes que me crucifiquem, em minha defesa, digo-lhes que quando pensei em ler, lançaram o filme, então, eu preferi ver o filme... pois não tive a oportunidade de ler o livro antes, infelizmente. Mas quem sabe um dia.

“Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.” 

         O interessante de Cidades de Papel é a narrativa em primeira pessoa do personagem Quentin, de forma que sentimos junto com ele todas as sensações, em meio a sua busca pela desaparecida Margo. É claro que o que torna o enredo tão bom são os amigos do Quentin, Ben e Radar, eu nem sei qual dos dois eu mais gosto. Eles são os típicos adolescentes, um tanto nerds, mas divertidos na medida certa. 

“Por mais que viver seja uma porcaria, é sempre melhor do que a alternativa.” 

         Já a personagem Margo é um tanto estranha, eu diria, mas até que me identifiquei com ela, a partir do momento que seu verdadeiro eu começa a transparecer na história. Enfim, sem entrar em maiores detalhes sobre a trama, devo dizer que a narrativa de Cidades de Papel é deliciosa e durante a leitura começamos a refletir sobre algumas coisas que são colocadas pelos personagens, o que torna a leitura mais intensa.

“A imaginação não é perfeita. Não dá pra mergulhar por inteiro dentro de outra pessoa.” 

         E uma das coisas que mais gostei é porque traz uma análise sobre o livro Folhas de Relva de Walt Whitmam, um livro que está na minha lista de desejados há tempos, pois eu sempre quis ler.

“O céu é como uma pintura contemporânea monocromática, me atraindo com sua ilusão de profundidade, me puxando pra cima.” 
        Porém, eu não gostei do final. Não que eu esperasse que a decisão da Margo fosse diferente, depois de tudo, mas eu gostaria que terminasse de outra forma, sei lá... é como se a história tivesse ficado incompleta, como se ainda houvesse algo pra acontecer.

“O para sempre é composto de agoras.” 

E saber que vai sair o filme em breve me deixou bem empolgada. E vocês, o que acharam? Já leram o livro? Conta pra mim! Seu comentário é muito importante.

Até a próxima!
 
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