outubro 23, 2016

Dica de Filme: Inferno

Olá pessoal, tudo bem?
Aproveitei o ultimo feriado em casa e fui com minha irmã ao cinema, para desopilar e como não poderia deixar de ser, vim contar para vocês o que achei do filme Inferno.


Baseado na obra do escritor Dan Brown, Inferno é um de seus grandes sucessos literários e por isso o filme foi muito aguardado. Leia aqui minha resenha.


Sinopse: Florença, Itália. Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.


Então, o filme já começa com aquela cena no hospital e uma fuga desesperada com um Robert Langdon ainda desnorteado pelo acidente sofrido e a pancada na cabeça. Quem o acompanha nessa nova saga é a prodígio Sienna Brooks, interpretada pela Felicty Jones que por ser bem jovem, dá muita leveza as cenas, que possuem muita ação.


Os cenários por onde a história ocorre, passa por Florença, Veneza e Istambul, onde o diretor e a equipe de fotografia não nos pouparam das linas imagens. E como é muito comum nos livros do Dan Brown, nos vamos passeando pela rica história europeia, conhecendo seus segredos e seus encantos.


Assim, como em O Código Da Vinci, a história traz mais um tema bastante polêmico e que gera muitas discussões nos mais diversos meios, que é a questão da superpopulação. Mas ao contrário do seu antecessor, que escandalizou a Igreja, esse busca desestruturar o meio científico e suas análises a cerca do crescimento vertiginoso da população mundial. Onde um excêntrico bilionário resolve por conta própria dar um jeito de resolver o problema.


O legal do filme, em relação ao livro é que ele mantém um bom ritmo de acontecimentos, ao contrário do livro que tem algumas partes longas e chatas de explicação sobre o vírus, a pintura de Btticelli e a teoria Malthusiana que pauta a ideia do maluco genocida. Ponto positivo para os roteiristas que conseguiram manter os detalhes do enredo sem tornar o filme longo e parado demais.


Para quem conhece a história e/ou já leu o livro, sabe que há algumas reviravoltas na trama e que tornam tudo muito dinâmico, nos fazendo repensar o papel de cada personagem que compõe o elenco, tipo, e agora, em quem devo acreditar? Quem está do lado certo? Além do vilão, existem mais pessoas com esse pensamento insano?


E essas reflexões não ficam só com relação aos personagens, pois o tema em si é realmente importante de ser pensado, pois a questão da "superpopulação" é uma realidade, e coloco a palavra entre aspas pois sabemos que esse termo é relativo e envolve mais coisas, além da questão de saúde que é abordada no filme. Enfim...


Para finalizar, o filme se encerra um pouco diferente do livro, se não me engano há algo mais que vai causar um impacto real no desfecho, mas como eu quero que vocês leiam o livro também, além de ver o filme, vou deixar no ar.

Espero que tenham curtido e quem já viu, não deixe de me contar o que achou.

Até a próxima!!!
 
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