janeiro 19, 2017

Resenha 1/17: O Céu é Logo Ali

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje, trago a primeira resenha do ano, fruto da parceria com a autora Lilian Farias.


Recebi o livro por participar de uma promoção de divulgação das postagens de seus livros. Fiquei muito feliz em receber um lindo kit cheio de mimos.

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Sinopse: "O céu é logo ali representa a liberdade que são as borboletas e nos pássaros. Dolores e Clarice são mulheres que buscam tal liberdade. Dolores é uma mulher de muitas experiências; de vida simples e sem amigos. O único amigo que possui é esquizofrênico e a trata com muito carinho. Clarice é cheia de mimos e sempre teve de tudo, mas o que as liga são suas tribulações de sentimentos e busca por liberdade. Dolores fica encantada com o mais simples dos gestos, um pingo de chuva sobre a pele faz dela a pessoa mais feliz e livre do mundo. Já Clarice tem a vida dos sonhos, porém o destino pode destruí-lo com rapidez. O livro da Lilian é profundo e tocante. Ele nos mostra que devemos aproveitar o momento porque tudo pode acabar em um piscar de olhos." (Fernanda Bezerra)

Título: O Céu É Logo Ali | Autora: Lilian Farias | Ano: 2011 | Gênero: Romance | Editora: Literata, selo Divas


Eu já conhecia o trabalho da Lilian, através da nossa parceria, quando tive a oportunidade de ler Mulheres Que Não Sabem Chorar e adorei a escrita dela. E agora por conta de uma promoção ganhei o livro O céu É Logo, por ser bem curtinho a leitura foi bem rápida.

Então, o livro narra histórias paralelas de Dolores e Clarice, que de início não possuem nada em comum, mas com o desenrolar da trama, começamos a enxergar alguns pontos de familiaridade, porém de formas divergentes. Essa forma de escrita é também encontrada no livro MQNSC, e nos deixa um pouco perdidas no começo, até que comecemos a nos familiarizar com os personagens e com a trama.

“Quem inventou a chuva sabia da sua utilidade para lavar almas?”

Nesse livro em especial, a autora insere alguns elementos misticos, a metamorfose das borboletas e toda a poesia contida nessa história que mais parece uma fábula. E durante a leitura somos levados a várias reflexões, quando a autora dialoga diretamente conosco.

“Aceitar o próprio perdão é dar um passo largo rumo ao horizonte.”

Os personagens criados pela Lilian são sempre fortes, cujas histórias de vida são sempre marcantes e incrivelmente reais. É comum a gente se ver em algum deles ou conhecer alguém que viveu algo parecido. Dolores é uma pessoa que precisava conhecer a liberdade de ser quem é, enquanto Clarice precisava de chão e suas histórias vão nos marcar profundamente pela maneira como se dá o desfecho.

“Ninguém vê uma borboleta no casulo. O primeiro voo só pertence a ela.”

Por ser um livro curtinho, apenas 115 páginas, não dá para entrar em detalhes, mas está clara a mensagem que o livro nos passa. Confesso que fiquei um pouco confusa com a alternância de capítulos no início, mas é só uma questão de adaptação que quem está habituado com o estilo consegue tirar de letra.

“E pra ‘ser’ é necessário cá dentro o perdão contínuo por tudo que deixamos de fazer.”

Infelizmente, a edição da editora Literata não é das melhores, a Lilian até desculpou-se por isso, mas não prejudica a leitura de forma incômoda. A fonte é grande e bem espaçada, mas as margens ficaram estreitas e encontrei alguns errinhos de revisão no decorrer da leitura que merecem mais atenção em uma próxima edição.

Quero agradecer imensamente a Lilian, pelo belo trabalho desenvolvido e por compartilhá-lo conosco. É um privilégio poder ler o que ela escreve.


Até a próxima!
 
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